sexta-feira, 28 de abril de 2017

Greve geral: Trens e metrô operam parcialmente em SP; ônibus não circulam

Do UOL, em São Paulo

Trens e mertô começaram a circular parcialmente na madrugada desta sexta (28).Tais serviços estavam paralisados totalmente á meia-noite da mesma,em razão da greve geral convocada ás vésperas do Dia do Trabalho,contrárias á reforma trabalhista e da previdência social de Michel Temer.
Os ônibus de São Paulo permanecem sem circular.O rodízio está suspenso e o congestionamento está abaixo do esperado.
No metrô paulista,três linhas têm serviços parciais:
Linha 1-Azul:Opera entre as estações Ana Rosa e Luz (sem parada na Sé);
Linha 2-Verde:Funciona entre as estações Ana Rosa e Clínicas e a
Linha 5-Lilás:Operação total (De Capão Redondo a Adolfo Pinheiro)
As linhas 3-Vermelha e 15-Prata seguem paradas.
A Linha 4-Amarela,administrada pelo consórcio Via Quatro,que é parte do Grupo CCR,opera normalmente.Entretanto,não há ligação com as demais linhas (Vermelha e Verde do Metrô,nem com as linhas da CPTM).
Das linhas da CPTM (Companhia Paulista de Trens Mertopolitanos),todas operam de forma parcial,das quais:
A Linha 7-Rubi opera entre a Luz e a Barra Funda,a Linha 8-Diamante opera entre Osasco e Barra Funda,a Linha 9-Esmeralda opera entre Pinheiros e Jurubatuba,a Linha 10-Turquesa opera entre Brás e Tamanduateí e a Linha 12-Safira opera entre USP Leste e Brás.
Além disso,a operação Paese não pôde ser posta em prática,em razão da falta de funcionários.
Em algumas regiões da cidade,como na zona oeste,há circulação de micro-ônibus de algumas cooperativas de transporte coletivo.Também há alguns ônibus intermunicipais da EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo) circulando.
O secretário estadual de transportes,Sérgio Avelleda,disse não haver perspectiva do retorno das operações dos ônibus e pediu que as pessoas se mobilizem e tentem se locomover por meio de carona.


quinta-feira, 2 de março de 2017

Com recita nove por cento menor,Prefeito João Doria prepara "malha fina" de ISS,IPTU e ITBI


Por Estadão Conteúdo

Diante de uma queda de 8,7%, em termos reais, na arrecadação de impostos na cidade no primeiro bimestre, a Prefeitura de São Paulo começou a detalhar uma série de medidas que lançará ainda em março para combater a sonegação e gerar mais caixa para o custeio da máquina pública. "Não vamos aumentar impostos, mas podemos aumentar a fiscalização", diz o secretário da Fazenda, Caio Megale.
Uma das medidas é a criação um sistema de "malhas" para reduzir a sonegação principalmente do ISS, cobrado dos prestadores de serviço, a partir de cruzamento de dados da própria Prefeitura.
"Estamos fazendo trabalho em duas direções principalmente. Trabalho de inteligência, fazendo grupos de trabalho dentro da (Subsecretaria da) Receita (Municipal), com ferramentas de inteligência, de BI (bussiness inteligence), para criar malhas fiscais e, a partir dessas malhas fiscais, vamos monitorar mais de perto os serviços que são prestados e não recolhem imposto na proporção que deveria", afirma o secretário Megale.
Essas malhas deverão identificar potenciais sonegadores, que passarão a ter fiscalização feita in loco pelos auditores fiscais da cidade.
Outra medida é a criação de novos sistemas de lançamento de impostos para os grandes contribuintes, como a construção civil, o setor imobiliário e o sistema financeiro. "Esses sistemas vão melhorar a forma como nós monitoramos e fiscalizamos a prestação de serviços e monitoramos se os impostos estão sendo pagos ou não. Tanto na área de ISS como também nos demais impostos, o IPTU e o ITBI", afirma o secretário.
Segundo o site da Transparência municipal, no primeiro bimestre a cidade teve uma receita arrecadada total de R$ 8,46 bilhões. No ano passado, no mesmo período, a receita foi de R$ 8,8 bilhões - ou R$ 9,27 bilhões, em valores corrigidos pelo IPCA.
Nesta quinta-feira (2), ao anunciar o programa "Nota do Milhão" - que consiste no cancelamento dos reembolsos da Nota Fiscal Paulistana dada aos cidadãos que recolhem ISS em troca de um prêmio de R$ 1 milhão por mês a um único contribuinte, por meio de sorteio - Megale estimou que é possível aumentar em até R$ 200 milhões a receita de ISS na cidade com o combate à sonegação
A "Nota do Milhão" também é uma medida para tentar aumentar a arrecadação. A proposta é baseada em uma crença do prefeito João Doria (PSDB) de que "todo brasileiro quer ficar rico", segundo disse. Ele afirma que o estímulo do eventual prêmio de R$ 1 milhão seria maior do que a certeza de receber de volta parte do imposto recolhido mensalmente.

Temer pretende responder ás dezenove preguntas do ex-deputado Eduardo Cunha,diz planalto


Por Estadão conteúdo

O presidente Michel Temer não pretende ignorar as 19 perguntas feitas a ele pelo ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, em relação a um processo que tramita na Justiça e apura irregularidades na liberação de recursos pela Caixa Econômica Federal.

O envio dos questionamentos a Temer foi autorizado pelo juiz Vallisney de Souza Oliveira, titular da 10ª Vara da Justiça Federal do Distrito Federal. As perguntas, no entanto, ainda não chegaram às mãos do presidente. Embora ele não seja obrigado a responder, a assessoria de imprensa da Presidência da República informou que, quando chegarem, as perguntas serão respondidas. 

Preso pela Operação Lava Jato desde outubro do ano passado, Cunha incluiu Temer como testemunha de defesa na ação penal que investiga a liberação de recursos do FI-FGTS por meio de pagamento de propina. O ex-deputado pergunta, por exemplo, se Temer foi responsável pela nomeação de Moreira Franco (hoje ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência) como vice-presidente de Fundos e Loteria da Caixa Econômica Federal e se participou, ao lado dele, de reuniões para tratar de pedidos de financiamento com o FI-FGTS. 

Na autorização para o envio das perguntas, publicada no dia 24 de fevereiro, o juiz disse que o presidente da República pode "se reservar ao direito de não responder a perguntas impertinentes ou autoincriminatórias". Como presidente, Temer pode responder por escrito.

Presidente Michel Temer escolhe Aloysio Nunes como novo ministro das Relações Exteriores



Por Jovem Pan

O presidente Michel Temer escolheu o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) como o novo ministro das Relações Exteriores. O tucano vai substituir o seu colega de partido, José Serra, que pediu demissão do cargo alegando problemas de saúde.

Aécio indicou Aloysio - hoje líder do governo no Senado -, o senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), que disse não estar disposto a assumir a função, e o embaixador do Brasil em Washington, Sérgio Amaral, que foi porta-voz no governo Fernando Henrique Cardoso, entre 1995 e 1999. Mas a vaga ficou mesmo com a primeira opção.
A vaga no Itamaraty é considerada uma espécie de feudo do partido e, desde a saída de Serra do Ministério, Temer já se reuniu pelo menos duas vezes com o senador Aécio Neves (MG), presidente nacional do PSDB.
Posse
A intenção de Temer era mesmo de anunciar o nome do chanceler nesta semana para que ele tome posse na próxima segunda-feira, ou no máximo na terça-feira, junto com o novo ministro da Justiça, Osmar Serraglio (PMDB). Aloysio já integrou a Comissão de Relações Exteriores do Senado.
No dia depois de Serra entregar sua carta de demissão a Temer, o líder do governo no Senado desconversou sobre um possível convite do presidente. "Só por que eu falo francês?", brincou Aloysio, que morou durante 11 anos na França, na época da ditadura militar.
Com a nomeação para o Itamaraty, o tucano terá de desistir da disputa pela reeleição no Senado, em 2018, ou então sair do cargo, apenas um ano após assumir a pasta, para concorrer.
Cirurgia
Desde o final do ano passado, Serra vinha sofrendo com dores na coluna, o que levou o presidente Michel Temer a lhe recomendar que reduzisse o ritmo de trabalho à frente do Itamaraty. Em dezembro, o ministro submeteu-se a uma cirurgia, mas as dores continuaram. Serra deve se dedicar a um tratamento por quatro meses. Depois disso, vai voltar ao Senado, onde tem mandato até 2023.